A tecnologia trouxe grandes mudanças no mundo ao longo das últimas duas décadas: e no cenário financeiro não foi diferente. Afinal muitas instituições financeiras tiveram que se adaptar para se manterem fortes no mercado. E, com isso, surgiram muitos tipos de fintechs.
Portanto, neste artigo abordaremos alguns dos principais modelos e o que cada um deles traz de benefícios ao mercado. Confira!
Mas por que as fintechs ganharam tanto espaço no Brasil?
As primeiras fintechs surgiram no país nos anos de 2010. Logo essas instituições conquistaram a atenção do público em geral por conta de algumas características. Entre as quais:
- Meios de pagamentos facilitadores.
- Cartões de crédito sem anuidade.
- Facilidade para fazer transferências e pagamentos de maneira eletrônica.
- Atendimento rápido por meio de chat, sem burocracia.
- Praticidade para empréstimos, sem a necessidade de visitar uma agência física.
Além desses pontos, as fintechs “popularizaram” o investimento em ações, por meio da operação na bolsa valores, e o rendimento do CDI.
Quais são os principais tipos de fintechs de crédito? Para que servem?
De fato, existem muitos modelos de fintechs. E algumas das mais populares no país são voltadas ao crédito: SCD, SEP e ESC.
Saiba mais sobre cada uma delas a seguir.
Sociedade de Crédito Direto (SCD)
Esse modelo opera empréstimo, financiamento e aquisição de direitos creditórios apenas por meio eletrônico. Oferecem seus serviços a outras instituições financeiras, bem como fundos de investimentos e securitizadoras.
Com funcionamento possível somente com aprovação do Banco Central, uma SCD atua com seus recursos financeiros, sendo o capital social mínimo estabelecido em R$ 1 milhão.
Uma de suas características marcantes é a possibilidade de emissão de moeda digital.
Sociedade de Empréstimos entre Pessoas (SEP)
Diferentemente das SCDs, as SEPs não operam com capital próprio. O papel desse modelo de fintech é intermediar credor e devedor por meio de plataforma eletrônica. Vale destacar que as SEPs não oferecem garantias de ressarcimento ao credor pelo valor emprestado.
Assim como as SCDs, demanda aprovação do Bacen para iniciar suas operações.
Empresa Simples de Crédito (ESC)
Você sabia que que existe um tipo de fintech de crédito que pode ser aberto por pessoas físicas sem a necessidade de um capital mínimo? Falamos das ESCs.
O objetivo desse modelo é oferecer serviços de empréstimos e financiamentos a empresas de pequeno porte, microempresas e Microempreendedores Individuais (MEI). Aliás, esses clientes devem ser da mesma cidade ou região da ESC, que opera exclusivamente por meio de seu capital.
Conheça mais sobre cada um desses modelos
Como pudemos ver, o mercado financeiro brasileiro conta com variados tipos de fintechs de crédito, que atendem as necessidades de vários públicos. Por exemplo, se você possui uma empresa de pequeno porte e está em busca de um empréstimo para impulsionar as suas operações, a ESC é a opção certa.
Já se você busca por uma quantia para reformar a sua casa, a escolha é a SEP.
Outro ponto que merece ser destacado é o fato de as SCDs e SEPs dependerem da autorização do Banco Central para suas atividades. Em outras palavras, é um “selo de qualidade” à solidez e segurança de suas propostas e de suas operações.
Diferentemente delas, as ESCs não demandam autorização do Bacen, mas sim do registro em uma Junta Comercial. Aliás, podem ser registradas como EIRELI, Emprésario Individual ou Sociedade Limitada (LTDA).
De fato, esse modelo de fintech de crédito exerce um papel fundamental às finanças do país. Afinal, seu papel é fomentar a economia local, por meio da oferta de empréstimos e financiamento a PMEs e MEIs de sua localidade.
E o que essas fintechs precisam para oferecer as melhores operações?
A resposta é muito simples: tecnologia. Afinal de contas, estão inseridas em um ambiente que demanda praticidade aos clientes na contratação de serviços.
Nesse sentido, um critério importante para a escolha de fornecedoras de serviços a fintechs é seu histórico, bem como seu portfólio de soluções.
Com quase 30 anos de atuação no mercado nacional, por meio do Grupo Fácil, a Fáciltech conta com produtos sob medida aos mais variados tipos de fintechs e instituições financeiras. Além de SaaS e BaaS, a empresa conta com o ERP FacCred, que possui 20 módulos personalizados, destinados à gestão tática, estratégica e operacional, além da alavancagem de receita operacional.
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