Com as inovações tecnológicas dentro das suas operações, as startups financeiras representam uma grande solução para quebrar o sistema financeiro engessado e burocrático do Brasil. Para se ter uma ideia, só em 2022 foram contabilizadas mais de 11394 startups ativas no país. Desse número, 1290 pertencem ao setor financeiro. Empresas como Nubank, PicPay e PagSeguros já fazem parte da vida de muitos brasileiros, mas você já ouviu falar de green fintechs?
Esse tipo de startup financeira representa uma nova transformação nas empresas com foco na sustentabilidade. Mas que ações as qualificam e as definem como “fintechs verdes”? O que isso significa exatamente? Será que essas empresas andam de mãos dadas com algum protocolo de boas práticas ambientais? Confira agora, neste artigo!
Green fintechs: as startups “verdes”
Se existe uma tendência que casou perfeitamente com todos os interesses do mundo corporativo, essa com certeza se baseia nas práticas sustentáveis. Por isso, as green fintechs soam como música para os ouvidos dos investidores, já que buscam soluções que abraçam o meio ambiente e as futuras gerações, mas também, porque podem desenvolver potenciais retornos financeiros.
Portanto, as startups “verdes” são aquelas que se preocupam com o impacto de suas ações sobre a sociedade e o meio ambiente. Geralmente, seguem os princípios estipulados pelas Nações Unidas dentro das práticas da ESG. A ESG, por sua vez, engloba ações voltadas para o meio ambiente, social e governança corporativa dentro dessas empresas.
Um grande protagonista, entre os exemplos de ações mais consolidadas dessas instituições, é a redução de emissão de carbono. Segundo a consultoria holandesa Dealroom, as green fintechs surgiram em 2019 na europa e já podemos citar bons cases. Um deles é o da empresa britânica Minimum, fundada em 2020, ela criou estratégias dentro do seu nicho para ser uma startup verde de fato.
A partir da utilização do Open Banking para o monitoramento da pegada de carbono nas transações financeiras de uma pessoa (como a compra de um lanche, por exemplo), a empresa sugere desde mudanças no comportamento até sugestões de lugares para realizar compras. Além disso, ajuda a neutralizar as pegadas de carbono restantes, ao investir o dinheiro dos clientes nos melhores projetos de compensação em todo o mundo.
Qual o contexto das startups “verdes” no Brasil
No Brasil, as startups “verdes” ainda estão entrando em cena, mas mesmo a passos lentos a expectativa é que a tendência ganhe força no setor financeiro. Em breve, esse contexto trará ainda mais soluções para o mercado, diante da necessidade das empresas de oferecerem plataformas mais seguras e automatizadas em todos os processos.
Afinal, é pra isso que as green fintechs existem, pois englobam fatores como a gigantesca capacidade de armazenamento de informações em nuvem, cadeias produtivas, Internet das Coisas e a capacidade para resolver problemas complexos, graças à evolução tecnológica e à inteligência artificial.
Dessa forma, cada elo desse ecossistema é decisivo para abraçar uma das maiores razões para as empresas buscarem a sustentabilidade, a medição e redução efetiva dos gases de efeito estufa que causam o aquecimento global. Ainda mais em um país privilegiado em matérias-primas e detentor de uma riqueza ambiental que enche os olhos de líderes por todo o mundo.
Neste cenário, podemos citar a plataforma que conecta empresas com o impacto positivo e investidores que valorizam os princípios da ESG, a [BVM]12.
A [BVM]12 se inscreveu para o primeiro ciclo do sandbox regulatório da CVM, a fim de possibilitar que projetos de impacto tenham uma alternativa a mais para obtenção de recursos para os seus negócios, estipulando que o valor de cada oferta não exceda a cerca de R$10 milhões. A [BVM]12 é desenvolvida em parceria com o Banco Maré, que nasceu na comunidade da Maré, no Rio de Janeiro.
O papel decisivo das green fintechs para um mundo mais sustentável
Um estudo do IBM, Institute for Business Value com mais de 2.000 executivos, relacionou a importância que as empresas têm colocado nas questões ambientais e também o quanto elas acreditam na tecnologia como solução para tal objetivo.
A pesquisa que considerou empresas da América Latina, informou que:
·59% das empresas veem a sustentabilidade ambiental como prioridade no futuro;
·49% que priorizam a sustentabilidade são eficazes no alcance de seus objetivos ambientais;
·38% mencionam a sustentabilidade como prioridade hoje.
Sobre acreditar na tecnologia como solução, 56% acham que a Internet das Coisas é a solução, 52% apostam nos dispositivos móveis e 50% acreditam na nuvem híbrida como a chave para avançar em suas metas sustentáveis.
Portanto, é cada vez mais presente uma realidade equilibrada e de acordo com o meio ambiente nas organizações. Por isso, as green fintechs são ideais para um mundo mais “verde”. Existem também estratégias para tornar uma fintech mais sustentável como o Green IT, confira a seguir.
O que é o Green IT?
Green IT consiste nas ações que envolvem tecnologias para produção com redução de consumo de energia, incorporação de energias renováveis em cadeias produtivas e redução do uso de água para resfriamento de datacenters, entre outros.
Quais ações estão relacionadas ao Green IT
As ações com objetivos de sustentabilidade, digitalização e descarbonização andam de mãos dadas no Green IT. Dessa forma, cabe a essa categoria toda a infraestrutura tecnológica das empresas, como dispositivos eletrônicos, datacenters e máquinas industriais.
Qual a importância do Green IT
A tecnologia no Green IT atua como uma ferramenta poderosa capaz de ajudar na redução das emissões de gases de efeito estufa. Como as plataformas digitais e sensores, podemos monitorar e gerenciar o consumo eficiente de energia de máquinas, iluminação e refrigeração.
Em consequência, as organizações podem alcançar uma grande economia no bolso e passar a investir em treinamentos, capacitação e até mais benefícios para os funcionários. O que já é uma boa aplicação das boas práticas de ESG.
Além disso, existe o retorno sobre a marca, já que a inserção de ações sustentáveis constrói boas relações no mercado.
Onde encontrar as soluções “verdes” para sua empresa?
Acompanhar o mercado em sustentabilidade é quase que um pré-requisito de qualquer organização, ainda mais agora que ela está determinando uma nova agenda corporativa em todo o mundo.
Essa expectativa é evidente em todos os nichos, mas empresas que estão ligadas diretamente à tecnologia estão ainda mais próximas dessa realidade, é o caso das green fintechs e demais organizações do ramo tecnológico.
Podemos observar isso na fala do diretor de meio ambiente da Microsoft, Lucas Joppa, que afirmou o seguinte: “[…]se o planeta vai bem, as empresas vão bem”.
Contudo, adotar práticas que enriqueçam o ecossistema de um negócio voltado ao setor financeiro, com resultados claros e uma tecnologia que agregue retorno sustentável e de valor é uma missão que demanda compromisso e responsabilidade. Além de um histórico de performance comprovado no mercado.
Por isso, a Fáciltech tem se empenhado em levar melhores tecnologias sustentáveis às instituições financeiras e tem uma enorme satisfação em saber que vários clientes já estão colhendo os frutos de soluções implantadas. Como, por exemplo, o SaaS – solução da Fáciltech que oferece uma das melhores estruturas em nuvem do mercado, colocando sua empresa em segurança e dentro desse movimento “verde” das green fintechs.
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